O que é jacobinice demagógica?
«(…) É o caso da palavra “derrapagem”, que voltou a ser usada esta semana, em que se anunciou a abertura próxima da linha do metro que passa pelo Terreiro do Paço, em Lisboa, e em que se inaugura a Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima. Ambas as obras “derraparam”!
Em Portugal é normal que as obras derrapem. Todas derrapam. As grandes obras, então, derrapam muito. E não há nada a fazer, tanto faz ser obra sacra como profana, nem a Virgem nem o Governo conseguem evitar o pior (…)»
E continua a salgalhada citando os casos da Ota, do TGV, do túnel do Rossio, para concluir com admoestações às contas das obras públicas:
«E preocupa-me também a aparente impunidade dos responsáveis (que os deve haver) pelos prejuízos. O Tribunal de Contas não devia ver em tempo útil as contas das grandes obras públicas? Ou será que em Portugal não se fazem contas, mas sim e tão-só faz-de-contas? »
Professor universitário [ Carlos Fiolhais]
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Para quem não saiba, a nova basílica de Fátima foi paga com dinheiro próprio, sem que o Estado fosse chamado ao caso.
2 comments on “O que é jacobinice demagógica?”
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Olá Frioleiras,
Não respondi logo porque não tive lata…
Na verdade, agora mesmo o Dragão fez um post sobre o assunto e disse o que pensava.
Para mim, a única arquitectura religiosa possível ou é pré-românica ou medieval. A partir daí há alguma possível no barroco e existiu o Gaudi. Fora isso, acho absolutamente impossível qualquer igreja modernista.
O que é tremendo porque também não tinha resposta para a realização de uma basílica actual.
Tirando o Gaudi acho que mais ninguém foi capaz.
De qualquer forma, nunca fui a Fátima.
… belíssima a basílica da Santíssima Trindade, a nova basílica de Fátima, feita por um arquitecto grego que a soube projectar sem alardes nem megalomanias e eu… sinto uma magia, sempre, em Fátima.
Sou crente e a Jacinta, a Pastorinha, é a minha protectora (segundo vontade dos meus Pais…)
adoro Fátima, apesar de todos os atropelos comerciais etc etc.
adoro a capelinha das aparições, em dias vazios (raros mas ainda possíveis, ao anoitecer com o céu todo estrelado e Ela, a Sra de Fátima, ali tão perto… adoro!).