bestialidade científica
Felizmente, por cá, o fenómeno ainda vai na fase dos créditos do doutor. Sempre foi assim, precisamos de galões para tudo. Nada compõe melhor o ramalhete que um Doutor ou Filósofo para vender as luzes positivistas. Di-lo-ia o bom do Miguel Bombarda, se outro louco não lhe tivesse estragado o empreendimento, quando também achava que a crença devia ser uma doença perigosa, com direito a internamento em sanatório ou degredo para ilha.
Entretanto, esta descendência epidémica do carbúnculo instala-se nos jornais, para explicar ao povo que judaísmos, budismos, cristianismos, islamismos são meras tolices supersticiosas que devem ser achincalhadas, enquanto tal.
Coisa de bruxedos ritualistas, porventura, a que a Ciência, infelizmente, ainda não conseguiu pôr termo, apesar da delegação antropológica em Vilar de Perdizes.
Certo é, que o outro Nobel da eugenia sempre explicou que esta decadência da espécie só podia ser travada com despejo de embriões de baixo QI.
Ora, só nos pode parecer estranho que um filósofo português, epistemicamente contaminado pelo fervor dessa missão, venha garantir nos media que se contenta com a mera liberdade de insulto e nem sequer se lembre do exemplo ab ovo.
17 comments on “bestialidade científica”
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Bom, e faça-se justiça que o Murcho pelo menos ainda viu o lado “politicamente correcto” da questão do Papa. Ainda que eu ache que viu mal, porque nem foi politicamente correcto. Ele apenas tentou uma habilidade teoricamente insustentavel que era comparar um boicote de uam conferência de um eugenista (feita por motivos politicamente correctos, ainda que o que o homem tenha de pior é ser eugenista) com uma manifestação de jacobinismo académico como nunca se tinha visto. E esta nada teve de politicamente correcto.
Politicamente correcto até foi mais ele em achar que se deve deixar falar e depois insultar porque um é um anormal (o cientista- e ele acha que é anormal por causa do racismo e não pelo eugenismo) e o outro é anormal porque é Papa e isso é ser chefe do obscurantismo e da superstição na sua forma mais poderosa para qualquer endemoninhado que se preze.
Ok, já esqueci. Fiquei na mesma. Não percebi nada. Tu falas em influências religiosas porque és ateu.
Eu falei em influências ideológicas porque até parece que para os ateus militantes de esquerda elas não existem. Como se esta treta toda do berreiro em relação ao Papa não fosse ideologia jacobina e da grossa. E influência da ideologia jacobina e da grossa, ou de ateísmo militante e do grosso, nestes comentadores de jornal que eu citei. E o post era dirigido a um deles, mas podia ser dirigido a muitos outros que até abrem mais o jogo.
E aqui sim, lê a citação do OW que então enfiam todos a carapuça.
Ainda que o OW seja um péssimo exemplo para o caso. Ele nunca falou em nada disto com este sentido.
Porque, se há influência pública e Estatal ela não é religiosa mas jacobina. E é essa que vem para a rua berrar, no Ocidente. Tão ideológica como a que berra em nome da religião feita ideologia na rua árabe.
Pior, aliás. Porque estes que berram nem têm razões reais de queixa como os outros que apanham com invasões em cima. Estes berram de forma gratuita, em pura manifestação de influência e proselitismo jacobino e anti-clerical.
Corrijo: “Ciencia e moralismo”. E corrijo também, meu comentario não está de costas a ciencia nem de costas a Oscar Wilde. Falava das influencias religiosas, fica claro?
Quem é que está a falar de ciencia do moralismo zazie? bem pelo contrario, meu assunto vai totalmente ao lado oposto. Olha, esquece, foi só um comentario. Se calhar não entendí a profundidade do seu post. Citei Oscar Wilde mas não foi de maneira acertada, pronto, já está ! Bjs
Quem fez um post genial acerca desta palhaçada e das palhaçadas das justificações esquerdalhas à conta da casuística foi o Timshel.
Realmente basta substitui a personagem Papa por Dalai Lama. Assim tisse sido com o Dalai Lama e soubessem que os anormais dos ameaçadores eram de Direita.
Vinha a casa abaixo. Era o fascismo, o neo-nazismo à solta, o perigo de novo holocausto e o raio que o parta.
Como sabem que foi esquerdalha e lhes pende mais a irmandade ideológica que a sensatez, va´de virarem o bico-ao-prego e acharem que a culpa, na volta, ainda foi do Papa.
Comparem com a trampa dos cartoons do Maomé. Aí, nessa outra anormalidade, a esquerdalhada também deu para defender o direito ao insulto e até houve uns palermas que se juntaram na rua para defender os anormais dos jornalistas.
Era o direito da liberdade jornaleira. Na altura, o Rui Tavares até teve um debate no bdE em que também defendeu o mesmo que o Murcho- que sim, uma socieade mostra o grau de progresso quanto mais insulta as crenças dos imigrantes que acolhe.
Como disse, na altura, o Hajapachorra, só foi pena não ter começado por insultar a mãezinha dele.
“:O)))
É que é mesmo assim. Palermas demagogos que confundem achincalhamento com liberdade de expressão é o que merecem.
Além do mais não percebi como é que a “hermeutica científica” o que raio isso seja, passa “por acima, de muitos aspectos da creença religiosa”. Realmente passa- fazendo estas barbáries esquerdalhas. Destes cagots do século XXI. Estes lupen ignaros e fanáticos do mundo sem valores e às avessas.
ó Henrique, que hermeneutica cientíica? V. conhece o Oscar Wilde e percebe o sentido das boutades dele?
Por acaso acha que ele ia falar em ciência e em moralismo quando o cinismo dele era precisamente o gosto por escaqueirar toda a moral.
Complemente essa boca com esta:The only thing to do with good advice is pass it on. It is never any use to oneself.
De resto, deixo-lhe o exercício. Substitua a palavra religião por ideologia, faça a análise do que disse e deste caso e depois veja lá a quem é que ela cabe…
Não ha nada mais patusco que a fezada reactiva e invertida que não se dá conta. A ideologia é uma das fés mais perigosas de sempre. E a ideologia do jacobinismo é o último reduto da utopia ditatorial comunista.
Tem a ver com a hermenéutica cientifica sobre, por acima, de muitos aspectos da creença religiosa zazie. O aspecto preponderante é a influencia da mesma sobre a cultura humana e o sistematico dano. Des-mistificar essa influencia religiosa, é um deles. O sentido comúm generalizado podería viver, atualmente, uma fase de transição importante, não acha?. Bjs.
Sim, eu percebo espanhol. Só não percebo é o que essa frase tem a ver com o post.
bjs
“Não há influencia boa; toda influencia é imoral, imoral desde o ponto de vista científico. Influir sobre uma pessoa é transmitir-lhe a nossa propia alma.” Oscar Wilde. Disculpe, não tinha reparado que coloquei em espanhol. Bjs Zazie.
Como diz?…
“No hay influencia buena; toda influencia es inmoral, inmoral desde el punto de vista científico. Influir sobre una persona es transmitirle nuestra propia alma.” Oscar Wilde
Olá Pedro!
ehehe
eheheh, muito bom
“:OP
– eu acho isso intolerável
– o quê?
– isso
– ah
pois, e nós bailamos