Grandes textos draconianos
(…)De resto, a acção dos aptos coligados desenvolve-se em duas vertentes simultâneas e conjuradas: reforçar a sua coligação, de modo a transformar a sua aptidão em super-aptidão; e promover a dispersão, a desagregação – a limite, o confinamento em células individuais – da restante humanidade. Assim, à medida que se consolida e sofistica, a coligação dos aptos vai adaptando o mundo à sua conveniência – um mundo que lhe convém amorfo, mero plasma manobrável e manipulável, estrita matéria. Isto é, desligado de todo e qualquer antes -cultural, sobretudo-, tanto quanto de qualquer depois, mas apenas refém perpétuo dum presente cercado e sitiado pelas obscuridades do passado e pelos horrores e terrores do futuro. Para esse efeito, arfa, zumbe, silva e resfolega toda um propaganda constante, opressiva e miriafónica.
Omnipresente. Compete-lhe desligar as pessoas. Reduzi-las a células presidiárias, meros compostos de células mecânicas. Este Des-ligar das pessoas consiste numa guerra permanente, envenenadora e insidiosa sobre tudo o que possa congregá-las ou re-ligá-las. Daí, entre outras, a campanha devidamente orquestrada e premeditada contra a “re-ligião“. Porque estorva e dificulta a “des-ligião”.
É neste enquadramento que se situam todos os quistos efervescentes de propaganda artificialmente empolada e superiormente dirigida, como são, por exemplo, as organizações LGTB ou as Ligas de Frenéticos e Convulsionários Ateístas. São tropinhas de choque do mercado e da indústria, autómatos-biscateiros programados e segregados pela coligação “super-apta”. O seu público alvo está bem definido: as gentes naquela faixa etária mais vulnerável, crédula e dúctil – a adolescência (que agora, ainda para mais, se pretende que vá dos 4 aos 40). Os seus postos de emissão são bem visíveis: mass-media, escolas, universidades, meios “artísticos”. Sabem o básico: se cantarem a contento, sobem a rigor. Reproduzem-se por coopção, mimese e osmose. Obedecem à regra do enxame.
Lembro-me de ouvir dizê-lo, ao vivo, ao Agostinho da Silva: “Idade das Trevas? Vocês vão ver o que é a Idade das Trevas.”
Voltando, entretanto, à pergunta inicial – mais aptos em quê? Ora, está bem à vista: na predação. Intra-específica.»
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