Talvez para a próxima

Agora que a coisa rebenta pela finança, no coração da riqueza e se espalha como virose ao que o imita, desata tudo a descobrir um mundo-às-avessas, como se ele fosse uma novidade.

A banca deixou de servir de intermediário entre poupanças e economia? Vive-se do ar? É o fim de paradigma da boa da Civilização Ocidental?

Mas não tem sido em nome da boa “civilização” que o mundo se tem aplicado a espatifar o que vem de matriz, inventando-se, com prazer e dedicação, todo o tipo de armas que o possam destruir em minutos, destinando ao terráqueo do futuro engenharias contra-natura de terceiros sexos, clonagens transgénicas ou colónias de criancinhas educadadas por gadgets?

Pois se basta viver de palavras e enterrar a História, já que o exemplo do passado é que estorva, não admira que uma crise de papel deixe os maiores “teóricos do progresso” feitos baratas tontas.

Não há-de ser moléstia nova; apenas um encontrão de percurso.

2 comments on “Talvez para a próxima”

  1. Harry Lime says:

    The End Of The Earth Is Upon Us.

  2. Joaquim says:

    Great picture. I love it
    Joaquim

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