Declaração eleitoral
Parece que este ano a estação tolinha anda a votos.
Pela nossa parte, tencionamos refugiarmo-nos na Idade Média.
De resto, por Santiago, o que é preciso é trespassá-los a qualquer preço.
19/8-Acrescento-
No seguimento de alguns e.-mails que recebi, tenho a esclarecer que a proposta de correr com os “infiéis” que nos desgovernam quer dizer isso mesmo. E literalmente, sem a menor dúvida, correr com o maior trafulha que alguma vez chegou a Primeiro Ministro.
Depois, o resto se verá, com o tempo. Mas quanto à porcaria que urge apear (melhor seria empalar) nada de dúvidas no estamine.
E nem é preciso apelidar isto de “eleições”; chama-se- uma questão de higiene.
5 comments on “Declaração eleitoral”
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pois, mas limpar com água de esgotos… não é própriamente desinfectar.
Uma boa porra 🙂
RB
Olá CCz,
Gostei muito, pois.
beijinhos
“;O)
Zazie,
I hope you like it:
.
“Girls begin to talk and to stand on their feet sooner than boys because
weeds always grow up more quickly than good crops.”
Martin Luther (1483–1546)
ehehehe
Já andei assim, tão alheada da realidade que até de moda só estava a par da medieval.
Esta porcaria do tribalismo partidário e absoluta falta de ética e de justiça, é coisa a que nunca me habituarei.
Até ao dia da desinfecção geral, vou estar mesmo out, a caçar gárgulas, ou às voltas com o bom do Hogarth.
Tem graça, eu agora estou a viver metade do tempo no Século XVII. Não é Idade Média, é barroco, mas é suficientemente longe para não chegar lá o cheiro.
A coisa começou inadvertidamente, com a leitura da trilogia Baroque Cycle de Neal Stephenson; continuou com uma biografia de Mariana Alcoforado: Letters of a Portuguese Nun de Myriam Cyr; e quando cheguei, andando do fim do século para o princípio, a um romance historico-fantástico de Mary Gentle (1610: A Sundial in a Grave), já estava agarrado. Agora ando a ler a biografia de D. João IV e tenho uma pilha de livros para ler sobre de D. Filipa de Gusmão, o Padre António Vieira, o Duque de Sully, Filipe IV de Espanha, Henrique IV de França, Maria de Medicis, Nostradamus, Luís XIII e Luís XIV, o Duque de Sully, o Cardeal Richelieu, Jaime I de Inglaterra, Robert Cecil, Carlos I, Cromwell, Carlos II, Sofia de Hannover e sei lá que mais… Além da Clavis Prophetarum de Vieira, da História do Futuro, do Leviathan de Hobbes e do mais que me aparecer pelo caminho.
Quando estiver feito num junkie completo, mandem-me para um centro de desintoxicação.