Lições de sinalética

Portal do Turismo do Algarve:
Imediatamente a seguir, a praia Maria Luísa oferece uma tranquilidade já difícil de conseguir nesta zona.

Câmara Municipal de Albufeira: Praia Maria Luísa-Praia encaixada sob arriba, possui uma linha de água que aflui ao areal em tempo de chuva, formando um barranco, o qual interrompe a falésia. O acesso é feito por estrada e por um caminho em terra batida, possuindo um parque de estacionamento à entrada da praia, com lugares para cidadãos com mobilidade reduzida

Nuno Aires, presidente do Turismo do Algarve: “A área sinistrada estava sinalizada com uma placa alertando os veraneantes para o perigo de desabamento da falésia, mas não foi suficiente para evitar o acidente

“Apelo aos utentes para cumprirem a sinalética das praias”, pediu a responsável pela ARH, explicando que é impossível para a administração central olhar para cada metro quadrado de arribas nos 150 quilómetros de praia que o Algarve tem.”

“No caso em presença, na semana passada foi precisamente um período de verificação deste troço. Verificação que com esta precisamente…não um olhar preciso para este local mas um olhar para este troço. Foi possível precisamente identificar que não havia nada que justificasse as intervenções que periodicamente também são necessárias fazer.
Este caso em concreto, a sinalética, apontado como uma medida considerada possível para minimizar a situação, a sinalética era apontada como que a única aconselhada”

Declaração do Ministro do Ambiente na RTP:

“Isto é um grande aviso para os banhistas que não respeitam as indicações de perigo”.

Declarações nos media:

Nunes Correia acrescentou que a ARH vai “fazer uma investigação rigorosa”, assegurando que “não houve negligência”.

O ministro do Ambiente afirmou que a arriba que hoje ruiu provocando cinco mortos tinha sido observada sexta-feira passada por técnicos do Administração Regional Hidrográfica do Algarve (ARH), não tendo sido detectado “risco de acidente a curto prazo”.

Neste caso, a arriba estava identificada como de risco potencial mas não de haver um acidente a curto prazo”, sustentou o ministro do Ambiente Francisco Nunes Correia. O responsável, que também tutela o Ordenamento do Território sublinhou que “falta agora saber o que aconteceu na última semana para provocar a queda da arriba”.

O comandante Marques Pereira, da Autoridade Marítima, afirmou hoje que “era previsível” a queda da arriba e frisou que as pessoas devem salvaguardar-se de situações de risco, o que “infelizmente não foi o caso”.

O comandante do Porto de Faro explicou que a questão deve ser colocada à Administração da Região Hidráulica do Algarve (ARH).

a tabuleta com o aviso de “zona perigosa”, em várias línguas.

arriba instável, provavelmente ainda com tabuleta de aviso e depois, já sem tabuleta de aviso desrespeitado [vídeo RTP]

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