mas olha que ele tem retratos geniais. Os auto-retratos, por exemplo, são coisas que equiparam com um Rembrandt ou com um Velázquez.
Já tinha feito uns postes na Janela com ele e até nos radicais. Um dia destes volto a isso (quando tiver tempo) e a ideia era pegar nesses sonhos da razão e juntá-los a outras “marginalidades” e figuras de charlatães que ele também tratou. Melhor ainda: juntar ao Hogarth! Mas agora vou interromper este ritmo porque tenho trabalho para fazer…
Nos caprichos é que ele se revela. O sentido de humor, a ironia, a critica social e até a reflexão filosofica (“Os sonhos da razão…” eu era capaz de escrever uma posta gigantesca acerca deste “Capricho” e do que ele significa para mim) está lá tudo.
Gosto muito dos retratos dele mas sempre tive a impressão de que ele os fazia para ganhar a vida. Agora, o que eu ainda não tinha notado eram estes pequeninos pormenores que tu, zazie, não deixas escapar.
pois é ,este Goya é o único “liberaL” que sigo ahahhaha
é genial! mas ele tratou sempre muito mal a rainha. Há mais indirectas, uma delas onde ela aparece a ver-se ao espelho que nem uma velha gaiteira. Quanto à prostituta de pés para o lado é recorrente tal como a velha alcoviteira, a Clestina. Há um Capricho em que se vê uma figura encapuçada, como um religioso a aproximar-se da mulher e a legenda acrescenta “e era sua mãe…”
Uma das minha exposições de que eu mais gostei de ver na minha vida foi a dos Caprichos do Goya no Palacio da Ajuda algures em 1989 ou 90.
A famosa “Os Sonhos da Razão Produzem Monstros” é a mais perfeita metáfora dos desastres politicos do sec.XX.
Nestas duas figuras que apresentas não deixa de r interessante que ele apresente uma prostituta (ou pelo menso uma mulher de virtude duvidosa) praticamente igual a Doña Maria Luisa… E mais interessante, é uma figura que aparece de recorrentemente em outros “Caprichos”.
c’est ma vie mon cher…
mas olha que ele tem retratos geniais. Os auto-retratos, por exemplo, são coisas que equiparam com um Rembrandt ou com um Velázquez.
Já tinha feito uns postes na Janela com ele e até nos radicais. Um dia destes volto a isso (quando tiver tempo) e a ideia era pegar nesses sonhos da razão e juntá-los a outras “marginalidades” e figuras de charlatães que ele também tratou.
Melhor ainda: juntar ao Hogarth!
Mas agora vou interromper este ritmo porque tenho trabalho para fazer…
Nos caprichos é que ele se revela. O sentido de humor, a ironia, a critica social e até a reflexão filosofica (“Os sonhos da razão…” eu era capaz de escrever uma posta gigantesca acerca deste “Capricho” e do que ele significa para mim) está lá tudo.
Gosto muito dos retratos dele mas sempre tive a impressão de que ele os fazia para ganhar a vida. Agora, o que eu ainda não tinha notado eram estes pequeninos pormenores que tu, zazie, não deixas escapar.
pois é ,este Goya é o único “liberaL” que sigo ahahhaha
é genial! mas ele tratou sempre muito mal a rainha. Há mais indirectas, uma delas onde ela aparece a ver-se ao espelho que nem uma velha gaiteira. Quanto à prostituta de pés para o lado é recorrente tal como a velha alcoviteira, a Clestina.
Há um Capricho em que se vê uma figura encapuçada, como um religioso a aproximar-se da mulher e a legenda acrescenta “e era sua mãe…”
Uma das minha exposições de que eu mais gostei de ver na minha vida foi a dos Caprichos do Goya no Palacio da Ajuda algures em 1989 ou 90.
A famosa “Os Sonhos da Razão Produzem Monstros” é a mais perfeita metáfora dos desastres politicos do sec.XX.
Nestas duas figuras que apresentas não deixa de r interessante que ele apresente uma prostituta (ou pelo menso uma mulher de virtude duvidosa) praticamente igual a Doña Maria Luisa… E mais interessante, é uma figura que aparece de recorrentemente em outros “Caprichos”.