incomestíveis
Queixa-se o bombyx da necrofagia em torno da querela barnabeica. Do humor a roçar a chocarrice, das justiças ou injustiças, estilos ou liberdades, considerando-se indiferente a “assuntos que apenas dizem respeito aos próprios”.
Pois acerca da historieta apenas lhe acrescento duas notas.
1- Quando se fala para a plateia não se está à espera que esta, por pudor, decida tapar os olhos.
2- Parece que o Estaline dizia que os comunistas são talhados numa matéria à parte. A minha avó, que era mais realista, garantia que não existe político feito de carne e osso como os restantes indivíduos.
2- Parece que o Estaline dizia que os comunistas são talhados numa matéria à parte. A minha avó, que era mais realista, garantia que não existe político feito de carne e osso como os restantes indivíduos.
10 comments on “incomestíveis”
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Onde nós estamos, Zazie!… Onde tu dizes: os políticos não têm nada ver com a Pátria!…
A Pátria, ecúmena sagrada, é realmente outra coisa do que a corja corrupta que nos leva ao abismo!
António;
Políticos e a Pátria? A pátria? A Pátria não tem nada a ver com isso. eu estava mais a pensar no show business dos muchachos do Don Francisko Long Play.
bjs
“(…)que de(…)” – emende-se, s.v.p….
Zazie
Desconte-se nos Barnabés e noutros blogues muito visitados o número de clicks (para distinguir das cliques, que também há…) dos próprios (eu tenho as entradas do meu computador desligadas porque quero mesmo contar os visitantes…) – além de práticas mais tristes como o reload automático da página para marcar hits…
Sobre os políticos, dizia uma senhor velhota minha amiga, algo que, como é sabido, não subscrevo:
“Puta que pariu a Pátria, que a gente morre e a Pátria fica!…”
Já na epígrafe de Rayuela, Cortázar citava um autor, de quem agora não me recordo, que dizia: “rien ne tue plus un homme de que répresenter un pays“… Eu acho que é dela que vivo, também – e é por ela, essa coisa de peito, de certeza, que ainda cá (na “terra mansinha” de Cinatti) estou. E vou ficando.
Como isto tá lindo por aqui!
Tás quase a postar ao mesmo ritmo que comentavas no Mal.
“;)
Abraços Zaz
o fim do barnabé: a culpa é do estaline.
escrita ibérica,
fep
Afonso:
não me torno espectadora da Quinta das Celebridades pelo simples facto de brincar com esta querela. Do mesmo modo que não me imagino a tomar pequeno almoço no Palace do Buçaco quando vou ao café da esquina. Por outras palavras. Estamos na blogosfera. Todos. Olhando mais ou disfarçando menos.
De resto o Harry já acrescentou o que eu queria dizer. Isto é política e só existiu aos nossos olhos precisamente por ser política. Política de propaganda.Política de mensagem. Não há desfecho “humano” fora de uma trica aferida à boca de cena.
De resto quanto ao gosto sempre houve para tudo. Devo é acrescentar que te esqueceste de um detalhe. O tal blogue da Fonte até foi premiado pelos óscares do enterro a que presidiu o próprio Rui Tavares.
Esqueci-me de uma coisa. Se leste até ao fim, reparaste que eu não excluo o comentário ao que vai no Barnabé, nem sequer na modalidade humorística. Talvez o Lime tenha razão – a contraponto de ingenuidade minha -, e os ditos cujos procurem aferir a correlação de forças a partir da resposta dos leitores. Quand même, quando me parece que alguém está no tapete, por mais poderoso que seja ou tenha sido, não gosto do espectáculo do massacre. Antes um “coup de grâce”.
Zazie,
não é exactamente de queixume que se trata. Faço-te notar que, pelo teu critério, também estarias a par/interessarias de/por tudo o que vai na quinta das celebridades e outros reality shows do género. Ignora. Só isso. Adiante. Não fico indignado, nem com o tal humor, mas também não quero acrescentar uma vírgula que seja ao assunto.
P.S. Indiferente, no texto, reportava-se ao fim/continuidade do Barnabé. Nada mais. Isso é que diz respeito aos próprios e a mais ninguém.
Concordo inteiramente contigo, zazie.
Se este assunto fosse privado eles tratavam-no em privado: resolviam a coisa com uma jantarada, com uma noite de copos ou com um duelo ao nascer do Sol no Bosque de Bolonha (ou no Parque Eduardo VII)
O que aconteceu na polemica barnabita é que ambos os campos quiseram medir forças através das reacções dos leitores do blog e do resto dos bloggers. As postas do Daniel, do Bruno e do Rui foram nesse sentido e foram politica pura.
Quando se faz um blog que consegue mais de 15 000 visitantes por dia não se está a brincar aos policias e aos ladrões. Aqueles tipos (o Daniel, pelo menos) não andam ali a brincar.