perplexidades, guias e fabricação de factos políticos

Bom, isto aqui não é um blogue sério, como se nota logo pela utopia que o move. Ainda assim, para que não se gerem confusões nas caixinhas de comentários ou lá por onde for neste hiper-privilegiado e sobre-exposto meio de comunicação, e porque o musaranho já anda a ficar com comichões, aqui fica um esclarecimento:

O Cocanha, como qualquer paraíso de loucos, nada tem a obstar a casamentos homo, trans, metro, ou psico-sexuais e demais variantes que possam existir. Desejamos a todos os noivos as maiores felicidades e um próspero Ano Novo mas, por favor, não nos envolvam em agendas políticas para as quais não temos a menor pachorra.
Porque, se o assunto é assim tão premente e, quiçá, causa nacional- aqui o Cocanha e particularmente o musaranho esperam sentados pelos relatórios do fascinante trabalho de campo que deve andar a ser realizado no nosso Portugal profundo (este detalhe não deve ser lido como trocadilho).
Assim sendo, e para a salvaguarda da credibilidade de uma causa, pois não há credibilidades sem causas, aguarda-se pelos comoventes casos de vida de pastores amordaçados e excluídos- entregues à bicharada e às abóboras – que forçosamente devem fazer parte do vastíssimo grupo dos que anseiam pelos direitos ao matrimónio alegre e respectiva procriação.

A terra a quem a trabalha! Os ovos a quem os põe!

zazie e musaranho coxo

16 comments on “perplexidades, guias e fabricação de factos políticos”

  1. Iza Roberto says:

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  4. a menina por acaso está-me a chamar irracional??!

    ai.. ai…ai… pois fique sabendo que não sou menos que os outros e vai ver como ainda hei-de ter ONG e arraial nos santos.

    Sim que nós os musaranhos, mesmo coxos, também arreamos bem…

  5. ahahahahhaha que não consigo parar de rir com o texto e a bela foto, à qual não falta o ligueiro e o robe vermelho-heffner : )

    estou fartas de causas nacionais, venham as racionais, por favor!

  6. josé says:

    Reuters (13OCT05 TMG 15:37)

    Melinda, a ovelha de Yorkshire, que ficou célebre numa cena de sexo trans-espécie no filme “Midsummer´s Night Sex Commedy” de Woody Allen, apareceu morta, hoje de madrugada, num apartamento em Greenwich Village onde co-habitava com o pinguim Phelps, protagonista do filme-documentário “A marcha dos pinguins” do realizador francês Luc Jacquet e que está a fazer furor nos meios evangélicos norte-americanos pela forte associação entre o instinto de preservação da espécie e a estructura familiar monogâmica tradicional na civilização pinguim.
    Segundo a polícia o corpo de Melinda, apresentava vestígios de violência e adereços de práticas sado-masoquistas. Phelps encontra-se desaparecido em parte incerta, admitindo-se como forte a possibilidade de estar ligado ao dramático desenlace que vitimou Melinda. Foi emitido um mandato de captura internacional e há rumores de que foi visto a entrar no rancho do pastor Pat Buchanan, o que foi veementemente desmentido pelo porta-voz da Igreja que superiormente dirige.
    Melinda, que em tempos colaborou com a também falecida Linda Lovelace na sua associação à atrizes porno oprimmidas pela indústria cinematográfica, atravessou um longo calvário de depressões e desintoxicações, muitas delas financiadas pelo seu antigo realizador Woodie Allen que nunca deixou de reconhecer o quanto lhe devia a sua posterior carreira. Constava também que ela iria colaborar num documentário sobre o impacto que o filme “Midsummer´s Night Sex Commedy”, nomeadamente a cena de sexo em que ela figurou, teve sobre a moral e os costumes de então.
    Quanto ao pinguim Phelps, se se confirmar a autoria do alegado homicídio isso vai constituir um pesado revés para os defensores dessa espécie animal como exemplo de vida para a espécie humana. Refira-se que este revés, a suceder, ocorrerá menos de um ano após ó lamentável e escabroso episódio dos pinguins de Copenhaga.

    ———–End of message Reuters————

  7. Anonymous says:

    Nop! Nós somos livres, mas só com os da nossa espécie. Femininos! 😉

    Podem ter todas as cores, credos e ideologias. EhEhEhEhEhEh

    Nós não somos esquisitos. Elas é que o são! 8-0

  8. zazie says:

    Eheheh

    Eu não digo nada. O musaranho, que faz parte do lobie dos ratos do campo, é que diz que se isto é expressão popular e patriótica, então que se expresse tudo…

    (aqui para nós acho que ele se anda a fazer ao piso a um financiamento de ONG…)

    Beijocas

    (by the way: e os anti-comunas como é? o “intercourse-comunas” é obrigatório? “:O)))

  9. Anonymous says:

    AhAhAhAhAhAhAh

    Queres tu dizer, Zazie, que os pastores também têm direito a casar com ovelhas e galinhas? 😉

    Afinal, na idade média, até a bicharada ia a julgamento pelos “partiádrios dos temas fracturantes”…

    Bem visto. Falta saber se a bicharada aceita tal matrimónio. 🙂

    Jinhos pra ti e um abraço ao Musaranho.

    anti-comuna

  10. Flávio says:

    Com ou sem homofobia, eu à zazie perdoo tudo.

    Beijinhos!

  11. MP-S says:

    “Os ovos a quem os põe!”

    Isso e’ que era bom!!!

    O galo e’ que e’ o dono dos ovos; a galinha e’ (apenas) quem os bota!

  12. zazie says:

    ahahahah tim, que ainda fazes concorrência aos pinguins “:O))))

  13. rato says:

    gostei!

  14. timshel says:

    a liga homossexual dos amigos do animais?

    a liga dos amigos dos animais homossexuais?

    a liga dos amigos homossexuais dos animais?

    a liga dos animais amigos dos homossexuais?

    a liga dos animais homossexuais amigos do homem?

  15. zazie says:

    ora aqui está uma verdadeira questão política que também deveria ser psicanalizada…

    porquê uns e não outros…?

    “:O?

  16. dragão says:

    Referes-te aos bestialistas heterossexuais ou aos bestialistas homossexxuais?…
    Há todo um mundo de diferenças. Os segundos estão “in”, os primeiros estão “out”.
    :O)

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