cruzadas pós-modernas
Depois das magníficas medidas para aprendizagem da língua materna com a introdução do inglês na primária, já para não falar do tradicionalíssimo golfe- possivelmente para resolver outros probelmas teóricos-temos agora os pedagógicos furores iconoclastas .
Esperemos que as brigadas se façam acompanhar por homilia republicana e laica a rigor, tanto quanto possível com introdução histórica dos efeitos da tradição jaccobina no património.
Só resta uma pequena dúvida, não é verdade que a natureza também tem horror ao vazio?
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Nota: a ideia não é defender que se continue a colocar inofensivos crucifixos nas escolas, simplesmente a de deixar que naturalmente desapareçam sem os renovarem. As fogueiras, vindas de onde vierem, é que nunca foram pedagogias simpáticas.
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Nota 2: a inveja é uma coisa feia mas, ainda assim, aqui fica o desabafo- Quantos cidadãos não gostariam que o Ministério atendesse assim tão prontamente os seus pedidos; por vezes tão simples, como evitar que a chuva entre na sala de aulas… mas enfim, o mundo nunca foi justo. Todos sabemos que quem pode , Pode.
6 comments on “cruzadas pós-modernas”
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Obrigada Madalena, agora já sei que isto tudo é o efeito das Pastilhas!
Agora, agora!
Que bela alucinação!
– Viva Supertia-Madalena! Que saudades e que bom dar consigo!
– Olá Luís, estás muito cool, ia jurar que isso é efeito das últimas leituras… e olha que me estás a despertar a curiosidade. Afinal de contas é um bom bocado dos costumes do nosso passado que por aí deve desfilar… A ver se tenho tempo, acho que também vou comprar ahahahahah
Quanto às estátuas dos ditadores sou de opinião inversa. Creio que o ideal seria usar-se o poder do olhar da medusa e reduzi-los a pedra em vida. É aliás um caso paradigmático do modo como a pedra a pode superar em qualidade.
Quanto mais não fosse, bastava lembrar o que aconteceu às obras do Girardon (e neste caso ditadores até foram os que as destruíram chamando-lhes isso… é que até nisto há muitas entradas com pezinhos de lã, vêm para libertar e depois os grandes opressores são eles próprios. Olha, nada que este caso não evoque…
– Olá caro poeta hortelão, espero que o “merde” não seja pelo facto do musaranho lhe ter ido aos legumes. Tem de o desculpar, sabe como eles são, sempre de dente afiado…
ora-merda-zazie.
teu sempre adorador manel
A nota está correcta. É aquilo que um reformista de bom senso diria. também tenho receio dos iconoclastas.já em relação às estátuas dos ditadores não confio na usura do tempo. 🙂
Ainda bem que te encontrei. Vou passar por aqui constantemente porque sei o que se aprende aqui. E, por outro lado, mato saudades, das nossas urgências no Pastilhas.
Beijinhos Zazie
Não é por eliminarem os crucifixos das salas de aula que as pessoas deixarão de acreditar em Jesus Cristo e naquilo que ensinou, particularmente sobre a Caridade.
Até digo mais:
Quanto mais perseguirem os crentes, mais eles aparecem. Foi assim em ROma e será assim em todo o lado.
POde mesmo dizer-se que este jacobinismo serôdio terá efeitos perversos, porque a Igreja Católica não tem actualmente o poder secular que tinha no tempo de Afonso Costa. Logo, as pessoas percebem muito bem que é uma estupidez a perseguição à Igreja e que o verdadeiro objectivo é mesmo a perseguição por motivos religiosos.
Nada de novo e nada a que os cristão não estejam habituados há séculos e séculos.
Deus lhes perdoe.