S. Sebastião revisitado/ onde termina a alegoria, onde começa a vaidade?
Aqui fica um contributo para a magnífica série em torno de S. Sebastião que a Carla anda a fazer.
Vaidades das Alegorias- Instalação de Douglas Gordon
Original–
Pietro Perugino, S. Sebastião, com explícita assinatura na flecha inserida no pescoço: “Petrus Perusinus pinxit” como o autor costumava fazer e que aqui foi lido por Gordon como um velado auto-retrato do pintor
1493-94
Têmpera, oleo em madeira, 53,5 x 39,5 cm
Museu Hermitage, S. Petersburgo
Versão de DG–
cópia digitalizada do original – mais uma vaidade de mão. Mais uma alegoria sabotada sem verso nem reverso.
Douglas Gordon’s The Vanity of Allegory,” Julho 16-Setembro. 10, 2005, Guggenheim, Berlim
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[private joke] Não há nada como coisas destas e umas boas doc marten’s para vencer abismos ideológicos “:O)))
7 comments on “S. Sebastião revisitado/ onde termina a alegoria, onde começa a vaidade?”
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“umas boas doc martens é um pleonasmo” pois é, tens toda a razão João, e cá está mais um ponto em comum para superar todos os possíveis abismos ideológicos
ahahahahah
a Carla é tão engraçada, até disfarçou “:O))))
Umas “boas doc martens” é um pleonasmo 😉
Um retrato de S. Sebastião?! Ter-se-á, afinal, o blogue Cocanha convertido ao activismo gay (vide o filme de derek Jarman sobre a matéria)?
Pegando no comentário da Carla:
…e prossegue pelo ar de fruição do “Mártir”. Mas a Pintura é muito boa.
a vaidade, desde logo, começa no facto do tipo só usar uma seta…
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olha que nem sei bem como é que me meti nisto. é um trabalho interminável. agradeço o contributo.