É realmente extraordinário: um requerimento de um qualquer procurador de província, o carimbo de um juiz de instrução (que na maior parte das vezes, nem sequer lê os processos) e pronto: todos os segredos de Estado à distância de um clique. Portugal desceu mais fundo que uma república das bananas e depois não digam que não vos avisei (eu e a minha mania de dizer ‘o rei vai nú’).
Que se lixe a nossa comezinha actualidade pequeno-burguesa. Live at the Hollywood Bowl é que fica para sempre. Monthy P. rules, long after Souto Moura is gone!!!
lol Zazie, eu aposto um jantar em como, quando tudo isto acabar, ficará provado que o Carlos Cruz é não só inocente como um verdadeiro herói trágico, do quilate de um Aquiles ou de um Édipo. É a velha história da fragilidade da condição humana: um dia é-se o comunicador mais sério do país, no dia a seguir basta uma manifestação de Vestais e um juiz ‘musculado’ para que se precipite nas maiores tragédias. Mas, e agora mais a sério, o que me preocupa verdadeiramente não são os eventuais segredos de alcova do Carlos Cruz ou de outra pessoa qualquer: é o verdadeiro Estado dentro do Estado em que a magistratura do Souto Moura se converteu nos últimos anos (vide a excelente entrevista do Garcia Pereira de ontem na RTP). Beijinhos!
pois, acho que nunca te surpeendeu porque sempre te vi muito penoso por a história ter tocado em gente tão digna ou acima de qualquer supeita como dois entertainers de televisão…
é assim, com o outro arquivava-se logo tudo para aprenderem a não se meterem com gente importante. Com este não foi logo arquivado e é claro que nesta terrinha de brandos costumes e muito pianinho e muita curvatura só há moralidade se a mancha cair num presidente americano…
Souto Moura em todo o seu esplendor: depois do barroco mea culpa quanto à investigação ‘primorosa’ dos seus procuradores, já nada do que saia daquela boca me surpreende.
!?!?!
andas a ler demasiado Kriken-Tadeu, ai andas andas…
eu ainda assim prefiro o Crime “:O)))
É realmente extraordinário: um requerimento de um qualquer procurador de província, o carimbo de um juiz de instrução (que na maior parte das vezes, nem sequer lê os processos) e pronto: todos os segredos de Estado à distância de um clique. Portugal desceu mais fundo que uma república das bananas e depois não digam que não vos avisei (eu e a minha mania de dizer ‘o rei vai nú’).
Que se lixe a nossa comezinha actualidade pequeno-burguesa. Live at the Hollywood Bowl é que fica para sempre. Monthy P. rules, long after Souto Moura is gone!!!
lol Zazie, eu aposto um jantar em como, quando tudo isto acabar, ficará provado que o Carlos Cruz é não só inocente como um verdadeiro herói trágico, do quilate de um Aquiles ou de um Édipo. É a velha história da fragilidade da condição humana: um dia é-se o comunicador mais sério do país, no dia a seguir basta uma manifestação de Vestais e um juiz ‘musculado’ para que se precipite nas maiores tragédias. Mas, e agora mais a sério, o que me preocupa verdadeiramente não são os eventuais segredos de alcova do Carlos Cruz ou de outra pessoa qualquer: é o verdadeiro Estado dentro do Estado em que a magistratura do Souto Moura se converteu nos últimos anos (vide a excelente entrevista do Garcia Pereira de ontem na RTP). Beijinhos!
ou imoralidade, ou vaia pública ou inveja de bota botilde
“:O.
pois, acho que nunca te surpeendeu porque sempre te vi muito penoso por a história ter tocado em gente tão digna ou acima de qualquer supeita como dois entertainers de televisão…
é assim, com o outro arquivava-se logo tudo para aprenderem a não se meterem com gente importante. Com este não foi logo arquivado e é claro que nesta terrinha de brandos costumes e muito pianinho e muita curvatura só há moralidade se a mancha cair num presidente americano…
Souto Moura em todo o seu esplendor: depois do barroco mea culpa quanto à investigação ‘primorosa’ dos seus procuradores, já nada do que saia daquela boca me surpreende.