los de la rollona- tragi-comédia de circo

O Portugal dos pequeninos está bem vivo e os prepotentes anõezinhos ainda se julgam gigantes entre a criadagem anónima feita para os servir e venerar.

Na blogosfera as sacrossantas castas não fogem à regra – continuam na pose de intocáveis, sem se darem conta que a sonância do nome não é suficiente para disfarçar o sabor da zurrapa.

Agora que lhes democratizaram o púlpito resta-lhes a canseira inglória de se julgarem únicos na mesma pista em que saltitam cópias tão indistintamente postiças.

Vale a pena reler estes implacáveis textos que o nosso Dragão em tempos lhes dedicou
………………………………….

nota: o “problema dos anónimos” é apenas este. Ainda lhes continua a fazer impressão que o povo anónimo se atreva a interpelá-los – a eles, ungidos e a todo o Poder que por natureza lhes foi outorgado. Afinal de contas bem sabem que falar, fala-se com os pares, ou consigo próprio – com os “outros” só se for para ajudar à manutenção da carreira

12 comments on “los de la rollona- tragi-comédia de circo”

  1. zazie says:

    melhor, que desconhece que conhece ao vivo mas que é capaz de adivinhar em qualquer nick suspeito no mundo virtual…

    nobody expects…

    “:O+

  2. zazie says:

    uma pessoa que é capaz de afirmar que por outra se lhe apresentar em encontro promovido pelo blogue, logo ali interpretou o gesto como “um branqueamento grosseiro de um anonimato que se quer continuar par mais eficazmente se fazer o serviço” não há-de bater bem…

    e ainda por cima disse-o para o primeiro que lhe apareceu à frente com um qualquer nick diferente alegando que é o mesmo que conhece ao vivo e que anda a disfarçar-se…

    “:O?

    tenham medo, muito medo…

  3. Olha este says:

    No meu comentário anterior acabei por não dizer o que é evidente: eu não sou o José, nem nunca tentei que me confundissem com ele, nem com ninguém.

    Nos meus múltiplos pseudónimos tive sempre o cuidado de não tomar nenhuma outra identidade existente. Aliás se alguém se der ao cuidado de comparar os estilos, notará algumas semelhanças:
    Ambos temos especial sensibilidade à injustiça; ambos escrevemos sem erros ortográficos.

    Mas as semelhanças, creio, acabam aqui.

    O José tem uma escrita elegante e suave.
    Eu escrevo truculentamente, com um pau na mão.
    “Besta, cretino, imbecil” são palavras que eu nunca li do José. Pelo contrário eu abuso delas.
    O José escreve educadamente e argumenta com cuidado, enquanto eu só me preocupo em atingir o alvo com o máximo de destruição possível. Frequentemente uso o canhão para matar mosquitos.

    Ao contrário do José, que afinal toda a gente parece conhecer, eu não cedo no meu anonimato. Idiotamente aliás, como já o disse num comentário anterior: sou mesmo “anónimo” no sentido em que o meu nome completo não diz nada a ninguém, fora da minha família e das poucas dúzias de amigos.

    Só um autêntico gebo, ou mal intencionado, como o CAA faria confusão.

  4. Olha este says:

    Sou eu o “olha este”, além de outros quinhentos pseudónimos / acrónimos / nomes… o que quiser. Divirto-me com isso.

    Vi uma vez, em Moçambique, um branco dar um estalo num preto.
    Depois apurou-se que o branco era um soldadito raso, que estava apenas a aproveitar a oportunidade rara de julgar alguém “abaixo” dele, e por uma vez não ser ele o humilhado.
    O preto era, por acaso, o recém-chegado Médico Militar ainda desconhecido.
    A caixeira da loja, (onde assisti a esta cena, e que também desconhecia a identidade do preto), ainda esboçou um “chega para lá” ao preto.

    Aí vi a cara do “preto” e jamais esquecerei a sua expressão.

    A partir daí, sempre que vejo alguém a armar-se em “branco” a tentar bater no que pensa ser “um preto”, as minhas células irritam-se todas e fico fora de mim.

    É o que está a passar-se com o CAA.

    Só escrevi este comentário para me auto-convencer de que “o branco é um zé ninguém e está apenas a aproveitar a oportunidade rara de julgar alguém “abaixo” dele”.
    E que nem merece que eu me irrite.

  5. eduardo says:

    Estava por perto e resolvi passar aqui. Gostei, sobremaneira, de te ver com as mãos nas ancas, tal Brites de Almeida, a desancar em fortes e feios.

    Mas isso já te conhecia.
    Só que melhoraste no fermento.

    Tem uma boa semana.

  6. zazie says:

    faz bem. Mas não deixa de ser uma manifestação de estupidez. No mínimo. Estupidez e paranóia pura e dura “:O)))

    há quem se estatele redondamente no chão e em vez de se levantar e sair à socapa insista ainda em espernear nessa posição

  7. josé says:

    Então tome a minha palavra de honra:

    Não fui lá comentar e nunca lá comentei anonimamente, nem com outro nome que não este.
    E por isso nem quero ir lá ver.

    Não me agradam essas pixotices.

  8. zazie says:

    acho que faz muito bem. Eu própria já me incomodei o suficiente com a coisa.
    Agora teve o desplante de entrar em diálogo com um outro qualquer que assinou “olhe este” e tomá-lo por si.
    Disse-lhe para ter vergonha na cara.

    É lamentável. Um espectáculo triste e lamentável. às vezes custa a crer até onde a vaidade insana pode levar uma pessoa.

    Mas o hajapachorra já disse tudo o que havia a dizer sobre o assunto. Aconselhou-o a usar o anonimato porque a família não tem culpa “:O)))

  9. josé says:

    Por mim, já vi o que tinha a ver.E não vou lá mais comentar, ao Blasfémias

    É um problema de carácter quando um indivíduo que se assina como CAA e que conheço de um encontro no café Blasfémias, onde me apresentei e lhe falei, perguntando-lhe inclusivamente o que fazia o João Miranda – e rindo-me pela resposta- venha agora dizer que sou anónimo.
    Além de o ter defendido do vitupério de leitores do blog, por causa de um insulto soez que fez a uma senhora, vem agora insultar-me também a mim, pondo-se com medições de gaitas, afirmando-se o maior…

    Basta. Como é um problema de carácter, sério, parece-me bem, irá fatalmente manifestar-se a seguir. É só esperar para ver.
    Por mim, não quero.

  10. Anonymous says:

    “E vinda de liberais igualmente provincianos”

    Na mouche cara ZAZIE…
    E eu assumo que o que vou escrever a seguir também pode ser classificado de provinciano mas…

    se há coisa que me faz espécie são os arautos do liberalismo que continuam a sua vida de funcionários públicos (não estou atacar os funcionários públicos) estou a salientar uma incongruência entre a teoria e a vida prática. Nem estou a atacar o liberalismo, mais tarde ou mais cedo concluir-se-á que só são sustentáveis no longo prazo, sociedades que promovem a criação de riqueza apelando à criatividade, ingenuidade, flexibilidade e autonomia dos seus cidadãos, longe das grilhetas do estado.

    Diógenes

  11. Golfinho says:

    CLAP CLAP CLAP!

    Parabéns pelo post!

  12. says:

    Não será tanto assim.

    Até gostam de ouvir uma anónima quando diz:

    “a tua é muito grande!”

    Especialmente quando os identificados lhes dizem que são 5cm.

Comments are closed.

↓