A ler: o maradona em versão genuinamente ecologista
(…)“A tese subjacente à brincadeira é tão rasca, a maneira de a expor tão putinha, que uma pessoa sabe que o doutor Vasco Moura um dia renegará o escrito. Mas não nos deixemos enganar ou levar por esta facilidade: somos nós, os ambientalistas; somos nós, nós e nós; nós, quem, em consciência, verdadeiramente acha que “os interesses de 15 mil seres humanos” às vezes podem valer “menos do que umas ossadas pré-históricas”, ou, acrescento eu, que uns sapos, uns linces, umas orquídeas, uns restos de florestas, uns morcegos, etc, somos nós que temos a culpa na aparição desta espécie de seres que, calculo, nunca correrá o risco de entrar em extinção, pelo simples facto que todos nós gostaríamos de ter uma casa em cima de uma duna ou no meio de uma floresta”. (…)