le fou; la starlette; le vieil homme; la mer
Estava a pensar no swing ideológico entre Malaparte e Moravia, na Camille Javal d’aprés Piero della Francesca e no Fritz Lang, reformado, a rodar a Odisseia em Capri.
…Une tragique histoire d’amour dans un décor merveilleux…
(ou num bom programa de férias de classe média baixa, vendo bem)
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11 comments on “le fou; la starlette; le vieil homme; la mer”
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o tempo é cruel, maloud…
A classe média-baixa do outro anda muito sofisticada. Mas não admira. Há poucos anos, estive com a “criançada” no mesmo hotel, em que estava a Bardot em Rochefort-sur-Mer. Irreconhecível. A Bardot, é claro.
Agora, o outro começa a ter dificuldade em arranjar um poiso de férias. Está tudo tomado. Maldita classe média-baixa!
E se quer confrontar com o Frank Lloyd Wright digo-lhe já que tanto gosto da Casa da Cascata como desta. Mais uma vez não vou pelos géneros. Como também gosto muito dos arranha-céus do Mies Van der Rohe ainda que não me agrade a construção em altura… está a ver, as coisas não são tão simples para se arrumarem em etiquetas. Mas e matéria de bom-gosto arquitectónico tem aí um blogger que é um expert .o Jansenista. Até dá gosto ver as casinhas que ele escolhe…
e o que é que o Graça Dias dos arranha céus na margem sul tem a ver com este genial Adalberto Libera?
é capaz de me dizer?
Que a casa se impõe à paisagem. Pois impõe, até pela cor. Por isso mesmo é que é uma villa e não um urbanismo ilhéu, Ora!
É das mais fantásticas obras de arquitectura. O que não quer dizer que seja lei. Não vejo as coisas por “estilos”, vejo-as caso a caso. Esta é um caso espantoso. Se fossem muitas era capaz de ser uma calamidade.
para quem n gosta de Manuel Graça Dias…
incongruente.
cada vez me convenço mais que a Bardot era mesmo um caso à parte de “força da natureza” e que hoje em dia o por aí anda é sintético.
Como também gosto cada vez mais do Mépris.
Mas neste caso foi mesmo a pensar em férias que fiz o post. Daí a boca ao pereira. Não ligue.
Beijocas
E, pedindo desculpa, acrecento aquilo que me trouxe à caixinha de comentários: ó zazie, não me empurre para o blog do pereira (e quejandos – ou queijandos…), a engrossar-lhe(s) as estatísticas, juntinho com o rebanho de atrasados mentais que o frequentam para lerem as banalidades lá expressas. Eu tenho tanto cuidado por onde ando.
Nunca tinha reparado na força natural do corpo da Bardot contra o hieratismo do homem de fato completo e chapéu (preto, como os maus dos velhos westerns). E o fundo rochoso e a geometria da arquitectura, felizmente esboroando-se, de novo para a natureza que afrontou.
E não consigo deixar de dizer como gosto do travelling sobre o corpo de uma Bardot já em queda, em derrota inevitável para a gravidade, retalhando-se, pornograficamente, ela própria, no som (“gostas do meu rabo?”), retalhando conceptualmente o seu corpo que o travelling nos entregava uno e íntegro. (Não estou certo disto, mas não vejo o flme há anos. Foi o Bénard que me ensinou a ter estas liberdades, naqueles textos que escrevia onde cenas e diálogos eram mais os da cabeça dele do que os dos filmes – lembro-me, sobretudo, de um texto sobre o Rebel Without a Cause, no ciclo do Ray).
Como vai isso, Zazie? Tudo bem, Musaranho?
não, não tinha reparado
que sofisticação
mas é como te digo: não me pronuncio 🙂
olha que querido! o nosso Tim no Cocanha. E espreitaste bem a outra foto que está por baixo da casa do Malaparte?
ehehe
beijocas
só uma fotografia assim me faria sair do meu mutismo
quanyo ao resto não me pronuncio 🙂