Frenojornalismo
Pelas barbas do profeta, felizmente que há jornalistas por quem se pode pôr as mãos no fogo, sem precisar de cuidar barbas de molho.
Então não é que o JMF revelou agora as profundas inquietações e desconfianças que já tinha do Assange desde há mais de três anos.
Finalmente! Há revelações que mais vale tarde do que nunca.
E conseguiu explicar como lhe detectou bem as intenções ocultas, subconscientes e até as inconscientes mais preversas.
Era o fim da democracia. Mas topou-o ele a tempo de contribuir para caçada, bastando seguir o rasto de a quem poderia servir objectivamente. De caminho, evitou-se a concretização da famigerada ameaça que o anarquista/terrorista fizera- o bom do “governo invisível” ia à vida e o visível do Bem, a seguir.
Por cá, não precisamos de nos preocupar; enquanto a escola de JMF estiver vigilante, o jornalismo português está livre destes perigos e a blogosfera também – nem que seja preciso pedir uma ajuda de zé pereira.
Cientificamente munidos do método freno-lógico à portuguesa, não há anarquia, nem bossa de fonte anónima que escape à triagem.
………….
imagem:
George Cruikshank, Bumpology, 1826.
4 comments on “Frenojornalismo”
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O Nixon é que a sabia toda.
“The Jews are just a very aggressive and abrasive and obnoxious personality.”
http://www.theage.com.au/world/richard-nixon-thought-jews-obnoxious-insecure-20101212-18trn.html
Mas, por falar nisso, nunca entendi para que é que ele tem tanta fotografia de kipha e lá em reuniões de estado, e coisas assim. Será que é mais um que se descobriu marrano e ateu, de tradição católica?
Dizem que essas descobertas dão mais sorte que pata de coelho no bolso.
ehehe É possível mas, neste caso, por ter visto muito, a minha ainda é mais básica.
Quem nasce estalinista, morre estalinista.
Entre os tiques destes e os do Vital Moreira, o que apenas muda é a barricada. A cabeçorra estruturou-se assim.
Tudo, mas tudo o que ponha minimamente em causa a integridade do estado Israelita (e sua ama e financiador americano) leva aos maiores contorcionismos por parte de alguns (mesmo alguns dos mais lúcidos). A questão resume-se a isto, quanto a mim (mas deve ser defeito meu, que tenho queda para o simplismo).