L’ État de pudeur

Já anda por aí mais uma reivindicação social: “O direito do Estado à privacidade”.
Esperemos, ao menos, que nesses momentos tão íntimos do dito cujo, haja condimento à francesa e não escape mancha.
……….
Acrescento (13/12)

Afinal percebe-se bem esta reivindicação que paira no ar. O Estado precisa mesmo de protecção e seria de uma grande indelicadeza saber-se que até há banqueiro a fazer espionagem com protecção de Primeiro Ministro.

O próprio presidente já tinha assegurado que por cá o recato está garantido pela suavidade dos nossos jornalistas. O que é verdade, honra lhes seja feita.

Qualquer pessoa pode assegurar que assim é. São um túmulo. E muito se esforçam e colaboram nestes bons princípios.
Ao lado de políticos e comentadores oficiais responsáveis, têm-se desdobrado na rede, nos jornais e na tv, a denunciar a falta de maneiras dos coscuvilheiros, que tantos amargos de boca costuma trazer, quando não se garante este direito tão elementar da privacidade de Estado.

10 comments on “L’ État de pudeur”

  1. danbrandao says:

    parabens, um trabalho de 1ª, lindas fotos.

    http://danbrandao.blogspot.com

  2. o sentimento é cada vez mais só um !:
    NOJO !

  3. Esse artigo é uma calamidade. A sério. Como é que se pode ser universitário e cometer tantas falácias num só texto? (eu sei como, só estou a fingir que não sei eheheh)

  4. zazie says:

    Mas leu esta outra demência que escapou ao shrink suplente.

    http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1732996&seccao=Alberto%20Gon%E7alves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

    Este nada tem a ver com traumas de lutas com duplos do passado. E, para se perceber, basta trocar a palavra EUA por Israel.

  5. zazie says:

    Tadinhos. Não tenha uma ideia dessas que o Raposo vencia o combate em três tempos, ainda os outros estavam no sambódromo.
    um ornitorrinco é um animal guerreiro. E nunca se sabe se está a atacar com a frente ou com a parte de trás.

  6. Defendo o fim da proibição dos duelos. É que já cansa ver meninos da mamã (tipo Raposos ou Coutinhos) ou lordes instalados (tipo Fernandes ou Viegas) a limitarem-se à warmonguerice de sofá. Gostava que mostrassem a sua valentia no face a face. Ser guerreiro graças a forças militares que se financiam (já agora) com impostos e inflação (ah, a banca, essa instituição capitalista…) é fácil. Metem nojo.

  7. zazie says:

    Não é nada repugnante, então. É o heroísmo possível por contacto à distância.

    Eles estão sempre a fazer força enquanto os outros gemem. O que é preciso é não ir pé fora da linha justa.

  8. Claro que é terrorismo, então! Civilização é colonizações brutas e outras porquices como guerras por dá cá aquela palha ou não havendo clima para isso aplicação de sanções que ponham “o inimigo” na miséria. Ah, e bombas atómicas (como mal menor, claro está).

    Tudo isto é repugnante…

  9. zazie says:

    eheheh

    De um modo nunca visto. Eu estou a morder esta macacada. Agora, então, já andam para aí jornalistas a publicarem mais vergonhas, sob ameaça de desses perigosos anarquistas anónimos e do chefe terrorista Assange.

    Mesmo preso ainda consegue que eles não larguem os megafones, coitados.

  10. Só hipocrisia. Os mesmos a rasgarem as vestes aquando da divulgação das escutas do Face Oculta são os que se põem agora com argumentações manhosas e cínicas (que esperar de outro perante israelófilos, btw…).

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