Sem causar diferença no tráfego rodoviário
Parece que amanhã vão marchar no Bulhão.E eu acho bem. O Porto não será ainda Torres Vedras em época de corso, mas também não pode ser só alhos-porros no S. João.
A única questão que me faz espécie é onde cabe o orgulho num projecto de indiferenças.
Mas enfim, sempre vale a pena constatar que todas aquelas instituições de mecenato humanista- dos Ursos às Panteras, passando pelos Motards e pela AMI– ainda acreditam no estímulo da livre concorrência do mercado.
37 comments on “Sem causar diferença no tráfego rodoviário”
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Só uma nota- aqui nunca nenhum leitor conhecido me chateou a esse ponto.
Aquela ameaça nem foi para fechar nada. foi uma treta de prova de força por me estarem a pisar os calos.
Quem aqui chateou, difamou e insutlou não é leitor do Cocanha, veio de onde vêm todos (que ia jurar que é mais o mesmo com vários nomes) os encapuçados que me perseguem há anos e só apareceram para molharem o bico à conta do Grande Educador…
Desconfias bem. É uma vergonha, mas gosto e exagero, na maior parte dos casos para dar corridas e ficar cá bem tranquila na minha boa paz.
Ainda que nessa porrada tenha de haver sempre um motivo forte que toque em questões que muito me apaixonam ou encanitam. Creio que gratuitas e por tricas nunca ninguém me viu a perder tempo.
Por exemplo, pelo património sou quase kamikaze. E nem olho a quem possa doer se achar que a defesa dele está em causa. Deve ser a minha única cruzada, à falta de tantas outras ideológicas, religiosas ou políticas.
Agora que o que digo seja polémico nem me parece. Até penso que prefiro sempre seguir o mais sensato e o mais testado.
Que hoje em dia se chame “polémico” à tradição, e ao que é sustentado pela prova do tempo e da estabilidade, é outra coisa…
Tenha alminha bem conservadora. Daquelas que gostam de preservar e conservar o que já se sabe que é bom e dá bons frutos. E não troco essas certezas por riscos desconhecidos só por estarem na moda.
Mas não nos deixemos levar por tretas de protagonismos que eu nunca fui motivo de debate. E este caso também já se esgotou.
Talvez tenhas razão… fiquei a pensar…
eu digo que sou aberto, mas na verdade ligo a isto só em câmara lenta.
não deixo que isto me tire muito tempo, acho mesmo que os blogues exigem brevidade, senão perdem o sentido.
Blog é como um bloco de apontamentos, rabiscos de passagem, é assim que vejo isto, sem compromisso…
muito difernte do que o Jpp faz pois ele criou no Abrupto uma verdadeira instituição, um bicho dificil de alimentar.
penso ao contrário.
mas isto era pra dizer que entro pouco nas conversas e só brevemente.
por outro lado não sou muito polémico, quase só falo pelos livros que leio e afirmo pouco de mim. logo não havendo polémica, não há comments, nem me chateiam 🙂
tu pelo contrário pareces uma gralha, não páras e ainda por cima és vbué afirmativa e 90% do que dizes é polémico; tinha que dar molho.
se me xateassem como te fazem, provávelmente até fechava a caixa dos comentários 🙂
mas tu gostas de andar á porrada (desconfio eu “:)
Na verdade é conclusão de uma vida…
políticos e caciques não é gente de carne e osso
“:O))))
estás enganado. Já arrisquei. Isto é conclusão de perto de 4 anos no lombo. Já conheci muita gente e já cheguei a algumas conclusões, equívocos e chatices que me levaram a mudar de ideias. Sempre tive a mania de me dar com toda a gente e meter toda a traquitana no bolso (como diziam os meus pais).
A distância que agora quero é produto de demasiada chatice que podia ter evitado se fosse mais criteriosa.
beijocas
(é claro que ainda hoje me dá um grande prazer tomar um copo ou ter uns encontros com bloggers bacanos ou reviver ao vivo aquela experiência tão gratificante que foi a Janela Indiscreta.)
tamos de acordo desta vez :)~
excepto no fim :)))
tu não arriscas, queres distancia;
eu arrisco, chego-me a todos nesta viagem cósmica.
abro-me Zazzie, respeitando as privacidades, mas abro;
se calhar, talvez por isso abuse da tolerancia, senão tinha de tar sempre em guerra;
ao mesmo tempo, tantas vezes já m’enganei nos julgamentos, para o bem e para o mal…prefiro aceitar as diferenças
:)*
“Sabes fiquei a pensar na Gisberta
Não me meti na conversa (nem na Cris), mas arrepiou-me aquilo tudo, o sofrimento e ainda por cima metendo putos.
Mas acho que todos percebem mais ou menos o que se passou, incluindo o aproveitamento politico (para a causa gay).
Crítico -além da deformação da verdade- é o principal defeito actual: fixa-se tudo na árvore eleita pelos media (manipulados) e ninguém vê a floresta; quero dizer todos os desgraçados não gay a quem acontece o mesmo.
Hoje só vemos o que nos mostram, e raramente nos damos ao trabalho de conferir e alargar a informação.
Deixo-me seduzir pelo espectáculo e assim fico cumplice do embuste.
PS: no entanto lamento profundamento o sucedido, repito
cbs
12:28 PM “
—————–
Mas é precisamente isso!. Claro que eu condeno. E não é pouco. Como te disse lá na tua tasca, as noções de dever, de Bem e de Mal, não devam andar a reboque dos constrangimentos sociais. Mas isso é condenação pessoal. É castigo, é punição que se deve fazer por parte de quem os educou mal ou de quem os tem à conta. Até acho que devia haver outras formas de punição que não fossem propriamente a cadeia (como havia dantes) para castigar os jovens com idade não abrangida pela lei.
Mas isso nada tem a ver com o uso que esses hipócritas que dizem que existem para defender excluídos, fazem. O que eles querem e está aí o link da organização estrangeira, é TIRAR DIVIDENDOS para o seu caciquismo à custa da desgraça. Foi isso que quase me ia fazendo cortar relações com quem tu sabes, logo na altura. E se não cortei foi porque o obriguei a ter coragem de repetir o que tinha dito. A explicar-se. E ele calou. Entupiu. Nunca conseguiu responder.
Nojento é as pessoas deixarem-se cegar por facciosismos (o tal ateísmo militante, por exemplo) e só verem nestas coisas mais um motivo para atacar. E não fazerem nada. Nunca precisam de fazer nada. Nem de criar instituições para tomar conta destes seres atirados para a valeta nem das crianças. É sempre mais fácil acusar e ficar de barriga cheia a contar os votos que se lucram com isso.
E também me passei com a estupidez do tal branqueamento e das palavras vazias da mudança de lei porque os imbecis nem explicaram o que é que queriam mudar.
Se é para meter mais uma alínea na penalização que já existe à custa de motivações de ódios discriminatórios que levem ao crime- e EU CONCORDO que haja agravante quando isso acontece (o que não é de todo o caso, mas pode ter sido o do negro morto no 10 de Junhi, por ex) nunca seria para a fazer actuar onde NÃO PODE- NOS MENORES.
Se a mudança na lei não era esta, porque assim ficava-se na mesma e os miúdos continuavam a não ir para a cadeia mesmo com mais alíneas (folclore porque a lei já o diz) para crimes de ódio, então para que era?
Eles explicam-te para que era- era para mandar de cana, para esses belos antros de formação na criminalidade- miúdos de 13 e 15 anos só porque com isso metiam pontos no lobby.
Porque quem morreu era trans- não porque foi morto por ódio a trans. Não porque houve caciques com ideologia contra eles- apenas porque houve miséria de parte a parte e desgraça de parte a parte que deve ser punida por quem de direito mas nunca por quem existe do outro lado- do lado do apoio social- precisamente porque acham que existem situações sociais que também ajudam a que estas merdas aconteçam.
E foi por isto que me passei com quem ainda teve o mau gosto de vir para aqui acusar-me de branqueamento.
(não sei quem é a Cris, não conheço pessoalmente e tenho por regra ficar bem longe de todo o tipo de caciquismo. Começando pelo político, acabando no dos lobbys. Podem ser muito boas pessoas mas também há outro tipo de muito boas pessoas mais interessantes que prefiro incluir nas minhas relações. Por via das dúvidas nunca arrisco- distância, distância é sempre o mais sensato…)
cá tou eu Doutora Zazie 🙂
no comentário anterior onde se lê JPP devia ler-se JPC
Como já me está a enxofrar esta merda do branqueamento e as pessoas não são apenas estúpidas mas gostam de se fazer quando são acima de tudo mal-intencionadas, aqui fica a explicação- tradução para os que têm compreensão lenta ou quem leu apenas as calúnias.
– O que eu já tinha referido no outro comentário a propósito da morta do transexual resume-se apenas a isto:
1- Existe lei escrita e os juízes não agem à Roy Bean. Não inventam eles a lei nem a alteram quando lhes cabe julgar um caso.
2- De acordo com a legislação que temos (informem-se quem a escreveu ou quem politicamente a aprovou) até aos 16 anos nenhuma criança pode ser punida por lei.
3- E não o pode, seja por matar um transexual, seja por matar outras crianças. É a lei que assim o determina.
4- Dizer-se que há branqueamento de um crime apenas porque o juiz não altera aquilo que não pode alterar é total imbecilidade.
5- Mas dizer-se que a lei devia ser alterada DEVIDO a crimes em que morre um transexual ou um homossexual (sem que a ligação entre esse facto e a motivação ou desenrolar do próprio crime esteja provada) só poder ser produto da mais demagógica e desumana campanha de interesses de lobby.
6- Se existem grupos que defendem os mais desprotegidos mas por caciquismo há alturas em que há uns desprotegidos que até fazem jeito para proselitar lobbies e, à custa disso, é capaz de haver gente sem a menor sensibilidade, que perante um crime de decadência moral e social de toda a ordem, ainda são capazes de pedir a cabeça de crianças de 13 anos para as enviar para a cadeia por longos anos então, só me resta dizer que essa gente NÃO PRESTA.
7- Se prestasse não era a pedir prisão para crianças abandonadas que estava a mostrar o seu espírito de solidariedade. Nem era apenas a apontar o dedo aos que ainda lhes dão guarida (neste caso a instituição da Igreja). Seria, usando o Poder (que têm e não é pouco) e os fundos (que têm e não é pouco) e as relações internacionais (que têm e não é pouco) para criarem ou patrocinarem outro tipo de instituições que se preocupassem com aquilo que nos devia a todos preocupar- dar formação cívica e moral aos jovens, incutir-lhes noções do que se deve e não deve fazer, esperando com isso minorar aquilo que por vezes até é impossível de erradicar e que faz parte da crueldade que o ser humano também transporta consigo.
8- Que haja uma associação como a AMI que não se pronuncie sobre estes equívocos e ainda se preste a alinhar ao lado de quem não teve escrúpulos morais de qualquer espécie e tratou apenas de ganhar pontos, é coisa que me causa verdadeira náusea.
Caso não se tenha percebido pelos links, o post era também sobre isto.
Para lhe avivar a memória aqui fica o link dessa história do tunning que você teve o mau gosto de recordar aqui a propósito desta palhaçada da marcha gay:
http://cocanha.blogspot.com/2006/06/aca-m-comunicado-recebido-por-mail.html#comments
Foi no dia 20 de Junho. Reagiu passado 19 dias, portanto e no local mais indicado. Como está à vista.
1- Você é parvo.
2- Se tinha ficado enxofrado com o que eu disse no outro post era aí que respondia. Não guardava a coisa durante semanas para depois a vir despejar num local que nada tem com o assunto
3- Para não se armar em vítima só tenho a repetir que se o acidente foi referido deve-se à sua triste caricatura da preocupação com os assassinos da estrada em estilo idêntico (se não totalmente igual ao do JPC) em que se troça e chama de hipies que querem um mundo sem automóveis- quando o que está em causa não são os automóveis nem a embirração que possa haver em relação a eles mas de autênticos crimes em que o tuning se insere.
4- Ninguém puxou para a lágrima. Nem falei na criança, seu imbecil!
Apenas disse, de forma bastante pudica, aliás, que essa comparação também tinha sido feita pelo JPP a propósito da campanha de tolerância zero liderada pelo MJR. E aí acrescentei que nesse caso, com a agravante da troça até ter tido o mau gosto de envolver uma questão pessoal.
5- Foi isto. A adulteração do que eu escrevi é toda sua. E você lá deve saber porque me altera as palavras, como deve saber o motivo porque não reage na altura e é capaz de remoer e guardar se vingar mais tarde.
6- Quanto a quem manda ser o blogger bem lhe pode pedir que abra as janelinhas de comentários se me der na gana de as fechar.
Entendeu? Quem manda aqui sou eu. E isto não existe para ter muito público e o que mais quero é que se dane.
Não tenho links, não tenho sitemeter e faço o que bem me entender com a merda do meu blog.
Se não lhe agrada, vá fazer queixa ao sindicato da blogosfera.
Onde é que eu escrevi que você escreveu isso? Se não o disser aqui publicamente tenho de deixar de vir ao Cocanha.
E onde é que eu escrevi o que quer que fosse que pudesse ser a desculpabilização ou indiferença perante os crimes rodoviários quando comentei a sua chacota perante a figura pública a passear de automóvel desportivo alterado por Lisboa, comentário que lhe mereceu aquela resposta tragico-cómica a puxar à lágrima com a criancinha do MJR? Quando é que eu me referi à criancinha? Se não o disser aqui publicamente tenho de deixar de vir ao Cocanha. (Em princípio e conforme os meus apetites da altura: lamento, Zazie, quem manda aqui é o Blogger).
Como vê, os seus métodos não produzem resultados sérios, nem úteis e deslizam, com facilidade, para o branqueamento, como dizia o outro, de negruras terríveis, apenas porque não gosta daqueles que as combatem. E o bom ou mau gosto não têm nada a ver com isso.
como é possível vir-se buscar a morte de uma criança na estrada para a misturar com religião e mais a gabardine do Paulo Portas e a parada gay?
Só mesmo gente doente e mal formada é capaz de se agarrar a merdas para inventarem combates ideológicos ou classistas (Oxford também teve de entrar) ou de ódios a religião.
Bem que tenho por regra com jacobinos e ateus militantes ou ressabiados classistas o que mais quero é distância.
E se não os aturo ao vivo também não há-de ser aqui na net que os vou aturar.
Oiça lá- você não sabe ler ou é mesmo imbecil?
Onde é que eu escrevi o que quer que fosse que pudesse ter a desculpabilização ou indiferença perante esse crime do transexual?
Se não o disser aqui publicamente só tenho a agradecer-lhe que deixe de vir ao Cocanha. Para imbecilidades e calúnias já me bastam as janelas de outros blogues. No meu ainda mando.
é por estas e por outras que entendo o Dragão. Merda de blogosfera e merda de imbecis que só sabem andar por aqui para devassar e caluniar quem não conhecem de lado nenhum!
E você (como eu, aliás e felizmente) não deve saber o que é ser torturada, violada, espancada até à morte, abandonada no processo e atirada para as profundidades recônditas da construção civil. Numa das cidades mais homofóbicas do país.
“E só uma besta é capaz de escrever o que ele escreveu (…) sabendo dessa tragédia!”
Escrever coisas só porque são giras e nos distinguem, Zazie, não é um bom procedimento…
Calo já a seguir. (Em princípio).
e não me estrague o dia, sff com imbecilidades dessas. Informe-se antes de escrever!
O Pereira Coutinho sabia e só uma besta é capaz de escrever o que ele escreveu no Independente sabendo dessa tragédia!
ò Antónimo, não seja parvo. Cale-me essa boca! o MJR não é meu amigo pessoal. Mas você não deve saber o que é perder uma filha na merda de um acidente rodoviário!
“(…) o Pereira Coutinho. Esse é que uma vez teve o mau-gosto de publicar um texto no Independente com uma caricatura igual, a propósito da tolerância zero que o Manuel João Ramos incentivou.
O mau gosto foi ainda mais grave pois ele até sabia os motivos pessoais que levaram o MJR a essa luta” (Zazie – o bold é meu).
O problema da Gisberta é, pelos vistos, não ser “motivo pessoal” de ninguém: ou de nenhum opinion maker que discutisse Nabokov em Oxford – ou de nenhum amigo da Zazie…
A gabardine do Paulo Portas fica-lhe muito bem, sobretudo com o penteado transatlântico, à Sousa Veloso, a tapar-lhe as carecas – que todos conhecemos. E com o fato riscado, assertoado, à gangster (à broker da City, lá na cabecinha saloia dele), com o forro bermelho, como “o sangue de Cristo”.
Muito Patriotismo, muita Religião, as freiras extáticas e cantoras: tinha de dar nisto!
Claro que tens. Tens de ter. Assim como qualquer pessoa que tenha gosto em fazer um bom graffitti que nada tenha a ver com o vandalismo. Foi isso que estive todo o tempo a dizer.
E também nada tenho contra o folclore das paradas. Simplesmente acho que esse tempo já passou e o que hoje me incomoda não é o folclore, é a profissionalização destas coisas em novas ditaduras do pensamento politicamente correcto.
Zaz
não te disse ainda mas tenho as gárgulas em grande apreço 🙂
o meu problema (dizem os entendidos) é gostar de tudo (não selecciono 🙂
talvez teja aí o nosso choque…
Já agora, estas marchas também têm algo de espectáculo, logo devem inserir-se no tema “arte urbana” :)))
Não, Zazie, não queria dizer branqueamento de homofobia. Aliás noutros lugares já falámos disto a propósito do BE. Penso é que se está a fazer um branqueamento da crueldade e da falta de balizas “morais” que aqueles jovens têm. Do meu ponto de vista eles precisam de ser educados, para o que é verdadeiramente importante. Isto não significa cadeia, como tenho visto defender por aí, mas uma instituição séria que os reabilite e lhes dê uma adolescência mais feliz.
A seguir vou ler o que me aconselha. Nunca me dei mal.
branqueamento, maloud?
branqueamento de homofobias, é isso?
pergunto-lhe: se a motivação fosse da ordem das fobias sexuais, acha que se a Gilberta fosse vedeta de tv também a matavam ou até pediam autógrafo e queriam ficar em retrato de grupo?
só isto. Depois falamos.
Entretanto sempre lhe posso informar que eles preocupam-se muito com os tais “branqueamentos” de lei que ainda não consegue mandar para a prisão por longos anos crianças de 13 anos.
Lei aqui
http://cocanha.blogspot.com/2006/06/filantropias-e-nichos-de-mercado.html#comments
neste post, o que eles pensam e se preocupam com o assunto.
Desconhecia este Gisberta-Carnaval. E se em vez de marcharem, se preocupassem com o “branqueamento”, a crer nas notícias, dos facinorazinhos? Era capaz de ser mais útil.
ehehe
eu prefiro o “vai um tirnho ò jeitoso”?
“:O)))
Mas gosto muito de “carnavais”. Precisamente porque ninguém berra: “olha para mim”. Antes pelo contrário. Todos se dissolvem no puro gozo da anulação ou avacalhamento dos papéis sociais.
Não há lugar para o orgulho na festa.
Só o pode haver na marcha. Em todas as marchas fardadas. Mesmo nas que chamam a si o papel de educar os outros e anular as diferenças.
Não gosto de arraiais , acho forçado e não aprecio quem berra “olha para mim!” com tanta veemência que soa a falso.
E isto seja qual for a sua preferênca sexual.
pois… se calhar… desde que vi aqueles milhares de Pais e Mães Natais a quererem entrar para o Guiness também fiquei com as minhas dúvidas…
aguardemos… ainda tenho fé no Bulhôee
“;O)
O Porto já não é o que era!
Agora parece uma má cópia de Lisboa
Aquilo há-de ser tecido 5 estrelas, meu. E a camisa e a gravata idem. Nestas coisas de popelinas não falho!
“:OP
Ah é?
gostas do estilo?
e aquilo é pra se usar com a Kipa? 🙂
pronto, só para veres que não estava a mentir. Toma lá a gabardine do PP
http://www.cilisboa.org/images/2005/paulo_portas/P1310034.JPG
“:O)))
e tira-lhe o quico da cabeça e se quiseres tira-lhe também o PP lá de dentro mas olha-me bem para esta gabardine.
Era capaz de votar nela
AHAHAHAHAHA
Foi por esse motivo que quase cortei relações com uma pessoa que bem sabes…
Há coisas que não têm desculpa e as causas levam a essas cegueiras. Quando menos se espera és capaz de ver uma pessoa que até é bacana transformada numa carcereira, só porque a causa assim lhe diz que é esse o julgamento, que é esse combate e o dever.
E tudo serve para atingir os fins que vêm na cartilha. Mesmo quando parece tão cool, tão barbie e tão pink
por acaso até simpatizo com o Freitas e também nunca consegui embirrar com o Paulo Portas. No segundo caso posso ser suspeita mas uma pessoa que tem gosto para se vestir como o PP (tem uma gabardine que é das coisas mais espantosas que já vi) fica logo num estádio acima do comum mortal.
É o meu calcanhar de Aquiles, que se há-de fazer
“:O)))
Quanto ao resto não era disso que estava a falar e creio que percebeste. Os links do poste estão aí para se entender a que me refiro.
Em poucas palavras ja´te disse tudo- detesto proselitismos e detesto o apagamento das diferenças. Um mundo de barbies é um pesadelo, não contem comigo para dar uma “forcinha”.
Para falar destas tretas mais a sério e até pelo motivo simbólico pelo qual escolheram o Porto tens aí atrás um outro post. Nesse caso limitei-me a linkar e citar os próprios. E a coisa é de tal modo nojenta e cruel que nem me apetece agora voltar a falar nela. Estávamos a ter uma bela conversa…
eu por acaso identifico-me com o Freitas na politica, mas não o tou a ver na marcha gay, ehehe…
podia encontrar o Paulo Portas, e depois senhor doutor? :)))
Zazz, é verdade que há hipocrisia nisto, como em quase toda a praxis (a vida pública, não é?)
mas eu kero é k sejam felizes e não me importo de brincar, desde que não seja ao sério; porque a sério isto das relações humanas tem que ser para os dois lados, se só um lado é que dita a dança a coisa não funciona nunca.
Não há instituição sem reconhecimento mutuo, porque a instituição é construida para apaziguar os medos, é para nos sentirmos seguros uns com os outros.
Parece-me(e ao Kant) que a paz é melhor que as tréguas…
:)*
é como na “Mocidade Portuguesa”, o problema não é marchar é terem de o fazer todos de farda, pelo mesmo fim
tu fazes-me lembrar o Freitas- quanto mais “velho” mais cool e prafrentex. O que tem piada é depois insistires que é velhice
ahahaha
estas coisas a mim não me apanham e nem é por causa do lado carnavalesco. Se pudesse não perdia um carnaval na Galiza. O que me encanita é sempre o proselitismo e a hipocrisia. E há muita, nestas tretas todas de causas
fazem-me lembrar a Mocidade Portuguesa “:0)
Foi quando mais marchei na vida.
No ano passado, por causa do livro da Cris, que foi lançado no Chiado nesse dia, estive quase pra marchar também; conheci duas garinas vestidas de negro, iguaizinhas!… espectáculo, só te digo!
depois não tive lata nem paciencia, a velhice não me perdoa, zazz