proposta liberal para a resolução da crise do Abrupto
Pois eu penso que lhe está a faltar a aplicação da boa prática liberal.
O que importa é entender as leis do mercado- todos somos clientes- incluindo os fantasmas sabotadores. Não seria original mas, ainda assim, talvez fosse a solução mais pragmática.
O Abrupto que adopte o exemplo de um jovem aprendiz de liberalismo da comunidade blogueira e ofereça o seu espaço para aluguer de avatares, digamos a 2 euros por mês, ou mesmo euro e meio, agora em “rebajas”.
Não se pode considerar dumping; para além das dimensões do logotipo serem maiores, afinal de contas, por muita sabotagem que haja e intermitência de que se queixe, ninguém vai ao engano.
O Abduptado é um bom blogue, o status na praça está garantido, a publicidade nos jornais não pára e, quanto aos supostos prejuízos pela abdupção, eu, e várias pessoas conhecidas, podemos afiançar que nunca notámos a diferença.
Estamos certos que não haverá sabotador, por muito invejoso que seja, que não troque o árduo trabalho clandestino, o risco de ir parar à cadeia ou, quem sabe, abatido por descuido, por uma exposição mediática mais vantajosa.
9 comments on “proposta liberal para a resolução da crise do Abrupto”
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Acho muito mal que faça isso, Zazie. Tiagos há muitos. Eu sou apenas o da caixa de comentários. Espelhos, espelhos, espelhos.
“não só a publicidade está bastante mais consolidada como os próprios leitores apoiam os blogues que mais visitam, tornando mais exigente o processo de edição dos seus conteúdos”
Fiquei mesmo baralhado… o comentario acima referia-se ao teu postal ‘Um presentinho envenenado deixado no Cocanha’. Tinha-me escapado o leilao de publicidade do TBR: esta’ tudo explicado, o sistema publicitario e’ tao eficiente que, mesmo antes de entrar em funcionamento, ja’ incrementou o nivel de exigencia na edicao dos conteudos. ‘edicao dos conteudos’! poxa, isto e’ que e’ falar bem.
Isto e’ concorrencia ao Lord Spade, cum caneco!
Zazie, o chao escapa-me… Ui! (cai’) Mas esse TBR e’ o mesmo dos Kontratempos? O que e’ que lhe deu? Um choque epistemologico, uma ruptura paradigmatica? (isto e’ de ficar com dor de barriga… pelo menos, faz bem aos abdominais)
Agora lembrei=me de um texto maravilhoso que li no Publico ha’ uns quinze anos do camarada Barroso (o gajo tinha mesmo um pseudonimo, mas nao guardei o artigo, era um jovem inconsciente). So’ de pensar que nunca encontrei nenhum do camarada (Lord) Spade, ate’ choro… 🙁 mas estou certo que ha’-de haver uns para ai’ algures.
Acho que desisto destes debates: e’ tudo impressionismo, um gajo pergunta-lhes algo de concreto sobre o que quer que seja, e e’ o silencio. Comeco a desconfiar que escrevem estas cenas nos blogues deitados num diva… (pelo menos, assim nao andam na droga) @:O)
ahahahahha Tiago clone, que alguém anda a tramar o o outro e não sou eu
“:O))))
mas nem sei se consigo resistir a este presentinho que aqui deixou:
“Marjane Satrapi, a autora de Persépolis, nasceu no Irão em 1969. Exilou-se na Europa com apenas 14 anos, depois de se encantar e desencantar com a revolução dos mullahs. O seu combate são agora os direitos humanos, e a entrevista que concedeu ao último número da LER consagra-a como uma intelectual crítica e essencial. Porque Satrapi diz coisas prementes sobre o nosso tempo. Quando é questionada sobre o terrorismo, afirma: «As pessoas, no Ocidente, estão convencidas que todo o muçulmano sonha com atulhar-se de bombas e matar-se provocando centenas de mortos. É absurdo! Qem é que, neste mundo, não quer uma vida boa, rodeado da família, dos filhos… ir comer gelados à beira-mar? Quem? Mas as pessoas querem também ser respeitadas na sua dignidade. Se os americanos tivessem tido isso em consideração, não estavam agora na situação em que estão. A verdade é que o mundo vive num desequilíbrio total, entre países ditos desenvolvidos e países subdesenvolvidos. Há ainda uma percepção colonialista do mundo em que se exploram os países mais pobres, para nos tornarmos mais ricos. Mas esses países sabem que estão a ser explorados e vingam-se». Satrapi rompe com essa cínica duplicidade civilizacional de chamarmos terrorismo às guerras dos fracos e guerras – limpas, cirúrgicas, televisionadas – ao terrorismo dos fortes. Vítima do fundamentalismo totalitário, impedida de regressar ao seu país, Satrapi não abdica da uma leitura crítica e incómoda sobre o fenómeno do terrorismo, sobre a democracia, sobre a liberdade, sobre a guerra. Só por isso, já seria uma voz incontornável. Mas há mais. Bastante mais. Ou não quisesse ela «ao mesmo tempo a justiça, o amor e a cólera de deus».
Por TBR às 00:50 | Comentar (0) “
“:O))))
não sabia mas arremedos de arrivistas cheiram-me à distância
ahahahahahahaha
Acho muito mal que se ria, Zazie, tem sido muito difícil a mudança e nem sempre domino os meandros e as nuances destes conceitos e responsabilidades no pensar, que são novos para mim. Veja de onde parti e diga-me lá se o meu esforço não merece mais louvor do que escárnio: http://66.102.9.104/search?q=cache:zluAG1y5d6IJ:laplage.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_08.html+tbr+israel+site:sapo.pt&hl=en&ct=clnk&cd=1.
com o que me fartei de rir foi com o jovem que quer sub-alugar um espaço que tem à borla
“;O))
Eu li há tempos essa espécie de “leilão” do Kontratempos e fiquei perplexa. Como não percebo nada disto, andei à cata de outras exotices. A única que encontrei foi do Paulo Gorjão a tentar encontrar sponsors. Com certeza haverá mais, mas a ignorância quer da blogosfera, quer da publicidade e marketing não me levaram mais longe.
Agora esta cena com o Abrupto, leva-me a pensar que qualquer um que perceba destas coisas, pode sabotar um blog. Imagino que dê muito trabalho e seja preciso talento, para “postar” gostemos ou não dos autores. É isso que me irrita.
Agora a sua análise, Zazie, como sempre é deliciosa de humor. Fartei de me rir.
Xatoo, veja lá se com essas precipitações na leitura não faz a mesma figura do da foto…
“;O))
carissima
a “boa prática liberal” desapareceu do mapa com Kaustsy e com Keynes
um há 100 anos, o outro há 50.
Veja lá não se atrase mais na compreensão do que está em causa