um dinossauro catastrófico ou efeito zelig?

Heduíno Gomes? O Vilar? o ex-ml da clandestinidade bem regada com putedo em Paris? o ex-PSD-anti-social-facista-do-CDS-facista?

Será?

[via conversas no Dazibao encapuzado]
…………………
Nota [15-6]
Não tinha lido o texto do ex-camarada Eduíno, na Alameda Digital e sou obrigada a fazer-lhe justiça. Efeito zelig à parte, a análise dessa praga da educação sexual alternativa para a jubventude está excelente e ainda oferece o bónus de uns piparotes certeiros no sexólogo moviflor.

7 comments on “um dinossauro catastrófico ou efeito zelig?”

  1. O Vilar continua igual a si próprio, a quando se considerava uma espinha atravessada na garganta do Cunhal.
    O seu cinismo só é igualado pela sua estupidez. O lambe cus do complexo finaceiro-militar-industrial, isto é, da pronografia universal,vem acusar agora o complexo social-industrial, isto é, a indústria da noite, de estar por detrás dos filmes, e arma-se em carmelita descalça a defender a virgindade do convento inteiro.
    Ó Reinaldo Teles, não deixes mais esse idiota entrar na Taberna do Infante!

  2. zazie says:

    Ahahhaha

    Estive agora a ler. É incrível, ele ainda usa a mesma semântica da “moral proletária”. Aquela da “teoria do copo de água” e as citações do Lenine.

    Mas tens razão, aquela cabeça é bem organizada e blindada. De qualquer forma, não é difícil não concordar. Aquilo com que ainda estou pasmada é com os filmes e com quem os defende.

    Que cena é essa da auto-destruição do hímen? Há quem venda isso? estou parva. Bem que há quem diga que lá fora já é preciso ser-se praticamente milionário para ter mais do que um filho e educá-lo em colégio privado, escolhido a dedo. Isto é um perigo. Estes caralhos dão cabo da cabeça da miudagem. Essa cena da opção homo devia ser corrida com pano encharcado. Tu achas que seria mesmo assim? A esse ponto- de manipular a cabeça para fomentar homossexualidade? E isto era para ser passado na tv?

    Felizmente que já não é questão que me toque. Ainda assim, sempre que os apanho à frente, insulto-os. Que mais se pode fazer?

    Mas gostei do senhor Eduíno de Paris, sim senhor, diz coisas muito acertadas e a ele é que não podem cobrar falta de liberalismos nesse campo. E atirou-se àquela anedota do sexólogo moviflor

    Ahahahahaha

    ………..

    Agora até me senti mal com este post porque o texto dele é bem importante.
    ehehe achas que faça nota a dizer isso?
    ehehehe

  3. zazie says:

    Mas dele nunca li nada. Tirando essas cenas de panfletos e as denúncias do outro piriquito- não sei de nada.

  4. zazie says:

    Não li, não tive tempo. A ver se espreito agora.

    Mas há questões que não se aplicam. Se me falares de macadas que se fizeram na adolescência, sem o menor cunho teórico, sem qualquer “engajamento”; só para chatear o que era proibido, entendo. Agora não entendo é quando essas coisas nem foram apenas macacadas de adolescência, mas profundas convicções e formas de vida de adultos. Quando foram crenças, valores, pensamentos que “enformaram” alguém. Aí não entendo. Não entendo o tal efeito zelig.

    Ou bem que se era puto e até se pode ser nazi, por moda, sem saber o que isso significa, ou bem que se é adulto e aí, o que estrutura uma pessoa não é efeito de vento.

    Mas dele praticamente só me recordo dos efeitos anedóticos. Aquela das “amásias” em Paris e dos gastos com lingerie que ele dava ao partido.

    ahahhaha

    (isto de se ter fantasia artística evita que as fezadas subam para outros lados. Nunca acreditei na puta de uma linha daquelas macacadas. Aquilo era efeito Godard, mais nada. E, mesmo assim, rapidamente passei a preferir o Pierrot Le Fou)

  5. timshel says:

    tu sabes o que é mais estranho?

    é que sou capaz de assinar por baixo de todas as linhas do texto que o Vilar escreve na alameda digital

    mas depois sinto a mesma estranha sensação de esquizofrenia que sentia quando seguia a sua lógica maoísta-relações externas da RPC, sedutora e perfeita na sua total coerência interna, indestrutível e completamente blindada

    e sempre, sempre, a mesma sensação de irrealidade

  6. zazie says:

    O camarada Timshel lembrou-se primeiro

  7. António P. says:

    Boa noite Zazie,
    Esta sua pesquisa arqueológica é espectacular. Desenterrar a múmia do camarad Vilar ex garnde dirigente da classe operária é de antologia.
    Cumprimentos

Comments are closed.

↓