Estou tramada com as “torrentes de maravilhas”
Como uma desgraça nunca vem só, agora tenho de passar a corrente a verdadeiros colossos que por aí vagueiam.
Está claro que nestas coisas sou sempre muito séria e imparcial. Por isso mesmo, e por ser verdade, retribuo em primeiro lugar para o grande erudito com fraquezas nas escolhas (como se prova por se lembrar de nós), nomeio também os meus caros amigos Dragão (like water, be like water, my friend…), José e GL Lda; Dias Felizes (cada vez mais taoistas); Timshel no Dazibao celestial e mais Timshel e católicos, versus evangélicos, no surpreendente Trento na Língua e vão seis; falta um, que desta vez vai ser o blogue semi-morto de que mais gosto- Os espelhos Velados.
Foi uma injustiça não referir outros blogues semi-mortos- como o do meu afilhado e aquela abóbora palatina que se finou na flor da idade; um semi-vivo da menina Triciclinho (podia postar uma vez por ano que é sempre uma festa), dois que lá vão mexendo as cores ou um dedo- das minhas queridas amigas Aninhas e Lídia ; o bacano do Marreta Animal (que podia nem postar que é sempre uma graça); o Carlos-Ideias Soltas com quem tenho boas afinidades e nunca o tinha dito publicamente (e em privado muito menos) e mais um clássico com trabalho de formiguinha; um blogue tão bonito quanto o Il miglior fabbro , já para não falar nos es trangeiros e emigrantes, ou mesmo no desalmado do maradona -mas esse é bem-feita que não me passou as bebidas.
………………………………………..
[a imagem é só para ilustrar uma verdadeira e eterna maravilha e foi roubada na triciclo que, juntamente com a Gabriela , é das poucas que percebe dessoutras maravilhas]
6 comments on “Estou tramada com as “torrentes de maravilhas””
Comments are closed.
Lá estou eu a descobrir coisas meses depois, Zazie. Beijos!
ehehe
Grande beijoca, Carlos, também ando com saudades. Temos de as matar um dia destes.
Ora atão boas afinidades públicas, mas privadas népias…, ora, ora…
A gente tem tempo…
Quanto às afinidades, olha, um beijinho e porque as saudades vão roendo quando estamos sem nos ver há tanto tempo.
entretanto encontrei uma imagem do filme em que se vê o quadro.
não sei porque é que Manoel de Oliveira o escolheu mas a mim faz-me lembrar a cena em que Belle de Jour está no quarto depois do cliente asiático sair e entra a empregada. será por isso que Husson sorri?
o Husson de Oliveira não é bem o mesmo de Buñuel, é uma personagem estranha (os empregados do restaurante têm razão quando dizem e repetem que ele é tipo esquisito) porque sabe coisas que não devia saber (mesmo assim não chega a entender o mistério de Séverine).
Verdade? não posso crer. Nem se fala muito nesse Millet, mas é verdade que é uma pintura estranha e muito bela.
Beijoquita
taoistas? só se for da facção separatista tautau 😀
vim agora do “Belle Toujours” e sabes que quadro o senhor Manoel Oliveira escolheu para o bar — para inebriar o Piccoli? Aquele Millet que noutro dia me ofereceste. Vou levá-lo em vez das correntes 😉
beijinhos, cristina